quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Árvores Poderosas






P0157 - A Nave Explorer em Perigo - Clark Darlton - Publicado em 4/9/1964.
Dois cientistas da equipe de biólogos se aproximaram desta planta e começaram a observá-la. Estando os rádios de pulso ligados, Schonepal na Explorer lhes podia acompanhar a conversa:
— Parece mesmo com o salgueiro, com as longas varas de vime, as folhas estreitas e compridas. Será suficiente que cortemos um galho.
— Dê cá a tesoura.
Alguém pegou o podão e cortou um dos galhos. Para surpresa de todos, a árvore parece que ficou viva de repente. As varas, como se estivessem furiosas contra os terranos, fustigavam-nos, não confusamente e sem sentido, mas com golpes válidos e bem acertados, havendo de fato uma coordenação superior. Os dois terranos se lançaram imediatamente no chão, arrastando-se para fora do alcance das varas.
— Que está se passando? — perguntou Schonepal, ao ouvir os impropérios proferidos pelos dois.
Depois de ouvir o relato deles, o comandante voltou a indagar:
— Vocês têm a impressão de que a planta pode se deslocar do ponto onde está, ou acham que é estacionaria?
— Ela tem raízes, senhor. Se fosse capaz de se deslocar do lugar onde está, haveria de nos perseguir. Mas isto não acontece.


P181- Os Prisioneiros de Central City - William Voltz - Publicado em 19/2/1965.
Greendoor é a lufa-lufa da massa humana, é o estalo de suas botas revestidas de metal sobre o pavimento de aço, concreto e vidro. Greendoor também é o hálito borbulhante do inferno, é uma selva de árvores, flores, trepadeiras, arbustos, gramíneas e plantas rasteiras entrelaçadas. Os Drenhols formavam a vegetação predominante em Greendoor. Graças à sua superioridade, essa árvore conseguira espalhar-se em toda parte. Estava em condições de executar uma rapidíssima mudança de posição, retirando as raízes gigantescas do solo e locomovendo-se sobre as mesmas. Os drenhols viviam em simbiose com inúmeras plantas menores. Mas também tinham inimigos. Além das parupcas e das fegranzas, existiam centenas de plantas que lutavam pela vida. Como a fauna tinha sido quase completamente exterminada, as plantas tiveram de adaptar-se para viver de suas semelhantes...
... Atrás deles vinha o trio de perseguidores. Três árvores gigantescas que se locomoviam sobre as raízes como se fossem centopéias chegavam cada vez mais perto, desenvolvendo uma velocidade incrível. As árvores tinham pelo menos cem metros de altura, e delas pendiam inúmeros braços em forma de chicote. De vez em quando um dos tentáculos cobertos de espinhos chicoteava o ar, tentando alcançar os homens. Mas a distância ainda era muito grande...






O Salgueiro Lutador (Brasil) Salgueiro Zurzidor (Portugal) é uma árvore alta que fica nos terrenos da Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. Seria uma árvore comum, se não pudesse movimentar o seu tronco para atacar quem esteja perto. Ele foi plantado quando Dumbledore tornou-se diretor da escola, com propósito de ajudar o jovem Remus John Lupin (que fora mordido e transformado em lobisomem) a transformar-se, em todas as luas cheias, sem que oferecesse perigo a nenhum dos outros alunos. Lupin utilizava uma passagem, por baixo das raízes da árvore, para chegar à Casa dos Gritos, onde se transformava e permanecia até voltar ao normal. O Salgueiro Lutador tem um botão que se for apertado imobiliza-o. Ela é famosa por destruir o carro da família Weasley:
... Por sorte de Harry e Rony, pararam em uma árvore gigante, que estava nos terrenos de Hogwarts ... A árvore em que tinham caído atacava os dois. Curvara o tronco quase até o meio e seus ramos nodosos socavam cada centímetro do carro que conseguiam alcançar. Felizmente, o Carro Voador consegue escapar ...








Os Ents foram criados por Ilúvatar logo depois de Aulë criar os Anões, em resposta a os pensamentos de Yavanna que estava temendo por suas florestas caírem sob os machados dos povos de Arda. Barbárvore é o nome do mais velho dos Ents da Floresta de Fangorn e parcipou ativa e passivamente de muitos dos grandes eventos da Terra-média. Durante a Primeira Era Barbárvore liderou um grupo de ents que atacou e caçou os Anões que roubaram a Silmaril e assassinaram Thingol em Menegroth, no coração da terra de Doriath. Após esse feito Barbárvore previu a destruição de Beleriand e liderou seu povo em uma grande migração para as florestas do Sul, tendo por fim chegado a terra ao sul das Montanhas Cinzentas conhecida posteriormente como A Floresta de Fangorn e depois somente por Fangorn. O papel de Barbárvore foi fundamental para a decisão da Guerra do Anel. Após contemplar em relativo silêncio a destruição provocada por Saruman em sua floresta Barbárvore se encontra com dois Hobbits, Meriadoc Brandebuque e Peregrin Tûk. Os relatos desses dois Hobbits o convencem a iniciar um Entebate e convocar os Ents para a guerra contra Isengard, a fortaleza de Saruman. Os Ents iniciam então o ataque a Isengard e depois de destruirem tudo, exceto o pináculo de Orthanc onde ficou preso Saruman e seu servo Grima, Barbárvore tomou Isengard como um território sob seu comando. Enquanto os cavaleiros de Rohan lutavam em frente aos portões de Minas Tirith na grande batalha da terceira era os Ents novamente liderados por Barbárvore atacaram um grande exército de Mordor que atravessou o Anduin para atacar Rohan.

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