sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tradutor Universal







P-0121 - A Herança dos Sáurios - Clark Darlton - Publicado em 27/12/1963
- A primeira aparição de um tradutor universal nas histórias de Perry Rhodan foi em uma “Nave da Colheita” originária do planeta Mecânica, o mesmo planeta de origem dos Posbis, o tradutor usavam em vez de letras e números, símbolos matemáticos abstratos especiais. Estes símbolos substituem não apenas letras, mas toda conceitos, termos, definições ou frases para a formação do dialogo, que eram transmitidos de forma acústica.
... O rato-castor teleportou-se e desapareceu. Rematerializou-se lá fora no corredor e começou seu giro. As escotilhas estavam de novo abertas, de modo que pôde passear à vontade, indo de um local para outro. A dianteira toda da grande nave não era outra coisa senão um grande robô, cujo sistema nervoso central era Rabotax, que determinava tudo e controlava o que se fazia. No dia anterior, Gucky “conversara” muito tempo com Rabotax por meio do tradutor de imagens (símbolos) e tivera oportunidade de conhecê-lo melhor — se é que isto é possível num robô. Sentia simpatia para com aquele monstro mecânico que podia pensar e agir, e possuía ainda uma invejável memória. Só não tinha a necessária malícia para perceber o engodo de que estava sendo vítima...
...Gucky olhou para frente e quase deu um encontrão no empecilho que lhe estava à frente. Viu logo o que era: o trambolho de traduzir imagens. Começaram então os quadros coloridos em que Rabotax dizia:
— Por que você está fazendo isto?
Gucky não gostou da pergunta que o pegou de surpresa.
— Estou gordo demais e quero emagrecer.
Rabotax compreendeu logo...





P-0161 - Quatro Agentes da USO - William Voltz - Publicado em 2/10/1964.
O Tradutor Universal passou a fazer parte da tecnologia terrana depois que os Posbis passaram a integrar o Império Unido.
... Firgolt descansou alguns minutos e certificou-se de que a embalagem do conversor de símbolos era à prova d'água. Foram os pos-bis os primeiros a construir essa máquina tradutora. O aparelho era capaz de converter no intercosmo qualquer manifestação de uma raça estranha que pudesse ser expressa em símbolos. Seu funcionamento era hiperimpotrônico...
... — O que houve? — perguntou.
— O conversor de símbolos está trabalhando, sir — informou Warren.
Firgolt ergueu-se e puxou o aparelho para perto de si. Comprimiu o botão que acionava o setor de reprodução. Uma voz metálica indiferente disse:
— Dê o fora, seu idiota!
Os homens entreolharam-se por cima do aparelho. Firgolt sentiu o nervosismo que começava a apoderar-se dele. Aquilo que acabavam de ouvir era a prova definitiva. Firgolt não teve a menor dúvida de que aquilo era uma sugestão que o verme do pavor transmitira, instintivamente, ao ver Firgolt lutar com o monstro marinho. O conversor de símbolos captara o impulso. Como se tratasse de símbolos vocabulares aparecidos pela primeira vez, levara todo esse tempo para decifrar a mensagem. Numa futura transmissão o funcionamento do conversor de símbolos seria mais rápido.
— Ele quis preveni-lo, sir! — exclamou Kopenziak, estupefato.
— Tenho a impressão de que Natan o classificou num nível muito baixo — disse Firgolt em tom pensativo. — Devemos enviar imediatamente uma mensagem à Carbula. Já temos certeza de que esta criatura, que acreditávamos ser um animal, possui inteligência...





Em Star Trek, na série Enterprise o tradutor se assemelha a um computador PDA, é usado principalmente pelo oficial de comunicações, o segundo tenente Hoshi Sato, que é também o autor da invenção. Em Star Trek: Voyager está integrado ao Comunicador Pin Botom que todo membro da nave leva sobre o peito. Na série Star Trek: Deep Space Nine é um tradutor universal miniaturizado implantado diretamente no ouvido de Ferengi, não está claro se esta é uma prótese fixa ou removível, mas é acessível sua reparação a partir da fora. O tradutor universal é equipado com um algoritmo de inteligência artificial e é capaz de aprender uma nova língua, após um curto período de tempo de ouvir e de análisis automatizado da linguagem, cuja estrutura é comparada com a de todas as línguas conhecidas, a fim de identificar semelhanças. Sua função específica é a de ler as ondas cerebrais, emitidas por qualquer forma de vida que encontre, sendo estas muito semelhantes em todas as espécies alienígenas e enviarlas de maneira que o cérebro receptor tenha a impressão de estar na mesma língua. No entanto, às vezes não consegue decifrar línguas estranhas muito complexas, especialmente se estas diferem significativamente dos que já estão em seu banco de dados ou se as ondas cerebrais são desconhecidas.

Um comentário:

  1. Vale lembrar do peixe que e usado como tradutor nos livros do guia do mochileiro das galáxias.

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