quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Perfurando o Planeta







P-0135 - Sentinelas da Solidão - Clark Darlton - Publicado em 3/4/1964
Como uma linha de fortificação inexpugnável, ali estava uma dúzia de monstruosas espaçonaves, singularmente estranhas, em torno do pobre planeta. Eram de construção disforme, quase cúbicas e cheias de reentrâncias e torres bizarras. As naves fragmentárias dos pos-bis! De cada uma destas naves desenrolava-se um imenso tubo, atingindo a superfície do planeta, parecendo uma triste ponte através do espaço. Dentro destes tubos percebiam-se os vestígios de objetos que desapareciam no bojo gigantesco das naves. Eram coisas que provinham do planeta.
— Meu Deus! — deixou Rhodan escapar, sem o perceber. — Dá a impressão de que desejam tirar um pedaço da superfície do planeta, para que ninguém mais possa viver nele.
— Não sei o porquê — disse Harno. — Posso dizer apenas que são os pos-bis e que este pobre planeta em poucos dias não terá mais condições de ser habitado. Para nós todos, nunca houve maior perigo do que os pos-bis, pois não têm nenhuma consciência para com os seres vivos ou para com a vida orgânica. Jogam a “vida fora”, como os homens fazem com objetos usados ...
... Mais uma vez, a atenção de Rhodan voltou para Harno. Calado, observava os vários campos de sucção que, como jibóias gigantescas, varriam verticalmente a superfície, arrastando tudo que encontravam. Colinas e cidades disparavam com incrível velocidade pelos tubos negros, indo parar nos bojos disformes dos monstros cúbicos, as horrendas espaçonaves dos pos-bis ...
... Ao todo eram quatorze naves com aparelhamento de sucção que orbitavam o planeta lentamente num grande círculo. Arrancavam sem cessar, com seus tubos afunilados girando a grande velocidade, grandes pedaços da crosta do planeta e os faziam desaparecer no bojo das naves. O físico-chefe Gernot que dirigia as pesquisas científicas de uma das gazelas deu seu relatório com a voz embargada pela estupefação, como se duvidasse do que estava dizendo.
— Recebi seu questionário, senhor. Conforme minhas investigações até o momento, todas as naves devem estar já com sobrecarga e em situação de cair. Já que isto não se deu ainda, podemos supor que estão operando com um forte campo antigravitacional, a fim de neutralizar o enorme peso. Em segundo lugar, deve haver uma transformação atômica que reduz toda a massa aspirada. E qual é a finalidade de tudo isto? Não sabemos, temos apenas hipóteses a respeito.
— Continue, Gernot — disse-lhe Rhodan, quando o físico fez uma pausa maior. — A mim nada mais assusta.
— Está mais do que evidente que o tipo de matéria não tem maior importância. Os aspiradores sugam pedras, minérios, do mesmo modo como a vegetação, os seres vivos, água, etc. Tanto a captação como a sucção parecem se processar sem nenhuma seleção, mas como pudemos constatar, somente até uma certa profundidade, o que nos leva a duas conclusões: ou o cascalho mais fundo não lhes é apropriado ou fazem questão apenas de tornar o planeta inabitável.
— Acho que não se preocupam muito com isto, Mr. Gernot. Quando se evidenciarem novos aspectos, peço comunicar-me. Vou agora dar ordem de ataque contra os aparelhos dos pos-bis.
Então... transformação atômica! Rhodan se lembrou dos transportes de matéria para o planeta Everblack. E para onde seria levada toda esta carga? Para o planeta-pátrio dos pos-bis ou para uma de suas muitas bases, criadas nos planetas “raptados”?




A nave romulana de mineração do Capitão Nero de nome Narada está furando um túnel até o núcleo do planeta através de uma sonda perfuratriz no intuito de destruir o planeta Vulcano. O funcionamento desta sonda impedia as comunicações e a utilização do Transporte. Após a broca ter perfurado o suficiente, Nero lançar a "matéria vermelha" no núcleo, criando um buraco negro artificial. O buraco negro consome o planeta, matando a maior parte de sua população. Após a destruição de Vulcano, Nero leva a Narada a Terra e começou a perfurar o planeta.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Inimigos ocultos - Laurins e a Espécie 8472





Laurins



P-0141 - A Base dos Invisíveis - Kurt Mahr - Publicado em 15/5/1964.
... Ron podia vê-los tão nítidos como estava vendo Meech ali a seu lado. Fixou bem o quadro, para guardá-lo. Pareciam mesmo postes, ou melhor, estacas. O corpo em si não era mais grosso do que o tronco de um homem normal, apoiado em três pernas bem finas, dando impressão de também frágeis. Uma das três não terminava em pé, mas num esporão. A parte superior do tronco afinava de repente, isto é, tornava-se um tubo fino. Ou melhor: era o pescoço. Três olhos, que da maneira que estavam dispostos, formavam um triângulo, pareciam vazios. A cabeça assemelhava-se com a de um golfinho. Braços, Ron só conseguiu ver com muito esforço, finos demais, balançando dos dois lados do corpo-estaca e terminando num grande número de tentáculos. Era esta a figura dos laurins. Nada do que Ron vira até então se igualava a isto. Mas já contava com um aparecimento tão absurdo como este. Também não se impressionou com o fato de os laurins se encontrarem na frente dele, nítidos e agressivos, mesmo sabendo que, geralmente, eles se mostrassem invisíveis. Mas tudo que, neste instante, Ron sabia é que os laurins aí estavam. E que o mais próximo se achava a oito ou nove metros dele e todas aquelas figuras se apagariam, caso Lofty, Meech, Larry e ele não as atacassem o mais depressa possível ...

Descendentes de répteis, os Laurins possuem a pele cinza-azulada com aparência de latex, no final do pescoço é claramente visível uma saliência cartilaginosa que funcionava como um escudo defletor operando em base biológica, este órgão emitem impulsos que desviam a luz, tornando os Laurins invisíveis. Com seus três olhos os laurins podem se ver entre si, apesar do campo de deflexão.
Vindo da galáxia anã Andro-Beta, situada próximo de Andrometa, os Laurins chegaram na parte externa da Via Láctea em 38 000 aC, e encontraram o planeta robótico de Mecânica. Após subjugar a população de robôs existente, introduziram uma quantidade de plasma biológico vivo aos engastes hipertóicticos da positrônica mecânica, dando origem aos Posbis, robôs biopositrônicos. Os Laurin que estavam tentando criar apenas um exército de robôs leais a eles, programaram os rôbos para ter ódio sem limites de toda a vida orgânica, no entanto todo esse ódio se virou contra os Laurins.


Espécie 8472

Eles vem de um outro universo de constituição fluídica e que se encontra completamente vazio, pois eles eliminaram toda forma de vida nele existente. Eles viajaram para nosso universo usando dispositivos de singulares bidimensionais de tempo-espaço, um tipo de portal temporal, aberto inicialmente pelos próprios Borgs que intencionavam assimila-los a sua Coletividade. "Espécie 8472" é a designação numérica dada pelos Borg; o nome atual da raça é desconhecido. A Espécie 8472 é classificada como semi-humanóide, pois suas partes de corpo, sistemas e órgãos divergem em forma, estrutura e função. As habilidades físicas e psicológicas da Espécie 8472 excedem em muito as formas de vida conhecidas. Nem sequer os poderosos Borgs são capazes de derrotar está forma de vida. A Espécie 8472 é considerada como o topo atual da evolução biológica. Seu DNA é densamente-codificado mais do que em qualquer outra forma de vida conhecida. A resistência e imunidade extraordinárias da Espécies 8472 é adquirida por uma resposta específica das células que não permitem a penetração da membrana celular imediatamente. Por este motivo as nano-sondas de assimilação dos Borgs não conseguiam ter sucesso em suas diversas tentativas de assimilação da Espécie. APARÊNCIA FÍSICA: 
Têm aproximadamente 2 metros de altura, a cor do corpo vai de um castanho-cinzento a lilás. A estrutura de subdivisão do corpo é exteriormente simétrica, visível em cabeça - tronco - pernas, com a cabeça em forma Cônica com testa pronunciada. Uma face muito pequena que contém os dois olhos pequenos, boca e lateralmente dois orifícios que podem ser ouvidos externos. Tronco alongado, ressaltando o tórax e dois braços longos. Possuem três pernas, uma funciona como garra ou pinça. Desconhecida a estrutura do sistema respiratório, mas aparentemente não precisa de oxigênio, visto que Espécies 8472 podem sobreviver no espaço vazio.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tradutor Universal







P-0121 - A Herança dos Sáurios - Clark Darlton - Publicado em 27/12/1963
- A primeira aparição de um tradutor universal nas histórias de Perry Rhodan foi em uma “Nave da Colheita” originária do planeta Mecânica, o mesmo planeta de origem dos Posbis, o tradutor usavam em vez de letras e números, símbolos matemáticos abstratos especiais. Estes símbolos substituem não apenas letras, mas toda conceitos, termos, definições ou frases para a formação do dialogo, que eram transmitidos de forma acústica.
... O rato-castor teleportou-se e desapareceu. Rematerializou-se lá fora no corredor e começou seu giro. As escotilhas estavam de novo abertas, de modo que pôde passear à vontade, indo de um local para outro. A dianteira toda da grande nave não era outra coisa senão um grande robô, cujo sistema nervoso central era Rabotax, que determinava tudo e controlava o que se fazia. No dia anterior, Gucky “conversara” muito tempo com Rabotax por meio do tradutor de imagens (símbolos) e tivera oportunidade de conhecê-lo melhor — se é que isto é possível num robô. Sentia simpatia para com aquele monstro mecânico que podia pensar e agir, e possuía ainda uma invejável memória. Só não tinha a necessária malícia para perceber o engodo de que estava sendo vítima...
...Gucky olhou para frente e quase deu um encontrão no empecilho que lhe estava à frente. Viu logo o que era: o trambolho de traduzir imagens. Começaram então os quadros coloridos em que Rabotax dizia:
— Por que você está fazendo isto?
Gucky não gostou da pergunta que o pegou de surpresa.
— Estou gordo demais e quero emagrecer.
Rabotax compreendeu logo...





P-0161 - Quatro Agentes da USO - William Voltz - Publicado em 2/10/1964.
O Tradutor Universal passou a fazer parte da tecnologia terrana depois que os Posbis passaram a integrar o Império Unido.
... Firgolt descansou alguns minutos e certificou-se de que a embalagem do conversor de símbolos era à prova d'água. Foram os pos-bis os primeiros a construir essa máquina tradutora. O aparelho era capaz de converter no intercosmo qualquer manifestação de uma raça estranha que pudesse ser expressa em símbolos. Seu funcionamento era hiperimpotrônico...
... — O que houve? — perguntou.
— O conversor de símbolos está trabalhando, sir — informou Warren.
Firgolt ergueu-se e puxou o aparelho para perto de si. Comprimiu o botão que acionava o setor de reprodução. Uma voz metálica indiferente disse:
— Dê o fora, seu idiota!
Os homens entreolharam-se por cima do aparelho. Firgolt sentiu o nervosismo que começava a apoderar-se dele. Aquilo que acabavam de ouvir era a prova definitiva. Firgolt não teve a menor dúvida de que aquilo era uma sugestão que o verme do pavor transmitira, instintivamente, ao ver Firgolt lutar com o monstro marinho. O conversor de símbolos captara o impulso. Como se tratasse de símbolos vocabulares aparecidos pela primeira vez, levara todo esse tempo para decifrar a mensagem. Numa futura transmissão o funcionamento do conversor de símbolos seria mais rápido.
— Ele quis preveni-lo, sir! — exclamou Kopenziak, estupefato.
— Tenho a impressão de que Natan o classificou num nível muito baixo — disse Firgolt em tom pensativo. — Devemos enviar imediatamente uma mensagem à Carbula. Já temos certeza de que esta criatura, que acreditávamos ser um animal, possui inteligência...





Em Star Trek, na série Enterprise o tradutor se assemelha a um computador PDA, é usado principalmente pelo oficial de comunicações, o segundo tenente Hoshi Sato, que é também o autor da invenção. Em Star Trek: Voyager está integrado ao Comunicador Pin Botom que todo membro da nave leva sobre o peito. Na série Star Trek: Deep Space Nine é um tradutor universal miniaturizado implantado diretamente no ouvido de Ferengi, não está claro se esta é uma prótese fixa ou removível, mas é acessível sua reparação a partir da fora. O tradutor universal é equipado com um algoritmo de inteligência artificial e é capaz de aprender uma nova língua, após um curto período de tempo de ouvir e de análisis automatizado da linguagem, cuja estrutura é comparada com a de todas as línguas conhecidas, a fim de identificar semelhanças. Sua função específica é a de ler as ondas cerebrais, emitidas por qualquer forma de vida que encontre, sendo estas muito semelhantes em todas as espécies alienígenas e enviarlas de maneira que o cérebro receptor tenha a impressão de estar na mesma língua. No entanto, às vezes não consegue decifrar línguas estranhas muito complexas, especialmente se estas diferem significativamente dos que já estão em seu banco de dados ou se as ondas cerebrais são desconhecidas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Transparente e Superresistente








P-0102 - A Divisão III Entra em Ação - Kurt Mahr - Publicado em 16/8/1963.
... Dynah soltou um grito estridente e, no mesmo instante, um forte estrondo encheu a rua estreita. Richard rolou para o lado e viu que o peixe horrível se afastava, desaparecendo tranqüilamente mar adentro. Richard levantou-se. “Não sei... O mar! Que diabo!”, pensava assustado. “Como é que a rua estava seca, se do outro lado nadava um peixe?” De repente Rykher começou a rir à sua maneira peculiar.
— Isso é uma brincadeira, Dick! — exclamou. — O peixe brincou conosco. Sabia que ali existe uma parede de vidro, mas nós não sabíamos.
Richard atravessou a rua lentamente, como se estivesse num transe. Estendeu os braços, e só percebeu a presença do vidro, quando tocou-o. O vidro era de um tipo que Richard nunca vira. Totalmente transparente, e não produzia qualquer reflexo. Não havia a menor possibilidade de vê-lo. Era o material ideal para a construção de janelas, e os ghameses já haviam percebido isso. A janela pela qual Richard Silligan e seus companheiros contemplavam as profundezas do mar tinha o comprimento da rua, ou ao menos do trecho que podiam abranger com a vista. Pouco acima de suas cabeças havia um teto de pedra, que chegava até a parede de vidro. A rua, uma ladeira, descrevia uma curva para a direita fechando-se à vista pouco adiante. A parede junto à qual ficava era de pedra e apresentava a intervalos irregulares uma série de portas. Era uma visão estranha e... medonha! Nenhum deles jamais havia visto nada semelhante. De repente deram-se conta de uma coisa que, até então, ainda não lhes tocara a consciência. Encontravam-se num lugar em que jamais homem algum havia posto os pés, algumas centenas de metros abaixo da superfície de um mar desconhecido, numa rua de uma cidade também desconhecida, onde viviam estranhos seres...
... — A matéria-prima — prosseguiu Nike Quinto — que é algum silicato*, é derretida num forno. O material derretido é resfriado rapidamente por meio da água do mar à temperatura normal. Provavelmente os ghameses não sabem mais que isso. Mas a amostra trazida por Silligan permitiu-nos descobrir que o processo não serve apenas ao resfriamento. A água do mar, continuamente renovada pelos ghameses por meio de uma instalação bem concebida, contém um tipo de alga que produz certa reação química na massa vitrificada. Se não fossem estas algas, o produto final seria um vidro igual a qualquer outro, em nada melhor ao que antigamente costumava ser usado nas vidraças das janelas. O segredo está nas algas. Dick Silligan trouxe um pedaço desse vidro. Ainda apresentava vestígios das algas. Isso bastou para que nossos cientistas desvendassem o segredo. Já estamos em condições de fabricar o vidro dos ghameses...




Século XXIII, aparece em orbita da Terra uma sonda espacial que passa a emanar sons estranhos para a planeta, esperando por uma resposta. Com o passar do tempo, a sonda começa a causar grandes tempestades, ameaçando a destruição da Terra, pois está ionizando a atmosfera e as fontes de energia entraram em colapso. Todas as naves em órbita estão inoperantes e a sonda está vaporizando os oceanos. Kirk e sua tripulação são avisados que a humanidade perecerá se não for achado um meio de responder a sonda. Spock então conclui que o som é o canto das baleias-jubartes, e a sonda está tentando se comunicar com as baleias. Porém, como elas foram extintas no século XX, nunca haverá resposta e a Terra está com os dias contados. Assim só resta uma saída para Kirk e sua tripulação resolverem voltar no tempo até o século XX, pegar um casal de baleias-jubartes e levá-las até o século XXIII, onde eles poderão responder à sonda e assim salvar o planeta. Usando uma nave Ave de Rapina Klingon pousam na Baía de San Francisco, o engenheiro-chefe Scotty usa o alumínio transparente para construir um tanque para transportar duas baleias-jubartes (George e Gracie) para a Terra do século XXIII. O tanque é feito com alumínio transparente de 2,5 cm de espessura.

Alumínio Transparente


A descoberta só foi possível graças ao descobrimento de uma nova fonte de radiação, 10 bilhões de vezes mais brilhante que a luz emitida pelos syncrotons o FLASH laser (Flash de Free-electron LASer). Este acelerador de partículas produz pulsos extremamente curtos de Raio X de baixa intensidade (os soft x-ray ou, alguma coisa entre 0.12 to 12 keV). A equipe do Professor Justin Wark do departamento de física da Universidade de Oxford, focalizou esse feixe de energia em um ponto com diâmetro menor que um vigésimo do diâmetro de um fio de cabelo, concentrando a energia, o pulso de laser arrancou um elétron interno de cada átomo de alumínio sem danificar a estrutura cristalina do metal. Neste ponto, o alumínio tornou-se transparente a radiação ultravioleta. O alumínio transparente é muito mais resistente, leve e fino que o vidro blindado, oferecendo diversas vantagens para a blindagem de veículos.

*silicato | s. m.
Mineral que se considera como um conjunto de tetraedros quase regulares (Si,Al)O4 cujos centros são ocupados por iões.íons de silício ou alumínio, e os vértices por iões.íons de oxigénio.oxigênio.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mecânicos e Orgânicos





P-0144 - O Convite dos Robôs - Clark Darlton - Publicado em 5/6/1964.
Os Posbis são Robôs Biológicos Positrônicos, todos possuem uma pequena quantidade de vida material biológica, que é uma pequena parte do plasma central, o que lhes dá o conhecimento, criatividade e emoções, como todo ser vivo. Os primeiros Posbis foram criados no planeta Mecânica e possuíam os corpos semelhantes a de seus criadores os Laurins, que os projetaram no intuito de dominarem a Galáxia, possuíam três pernas e aspectos de répteis, no decorrer do tempo após assimilarem outros robôs, o aspecto de seus corpos passou a ser puramente funcional, existindo diversas variantes: podemos encontrar robôs flutuantes, com tentáculos, andando com as pernas ou sobre tiras, de formas gigantescas ou do tamanho de um minúsculos relógios. Após uma falha os Posbis passaram a considerar toda forma de vida puramente orgânica como seus inimigos e os Laurins passaram a ser seus maiores inimigos. Os Posbis exibem um alto grau de adaptabilidade em suas táticas. A maioria dos meios de defesa ou ataque contra eles, somente funcionam uma única vez, pois quase imediatamente, eles se adaptam aos mesmos e assim não podem ser mais danificados. Posbis no passado, comunicavam-se apenas através de símbolos, chamados de Symbol TRANSFORMERS. Que usava em vez de letras e números, símbolos matemáticos abstratos especiais. Estes símbolos substituem não apenas letras, mas toda conceitos, termos, definições ou frases para a formação do dialogo. Os símbolos não eram usados de forma acústico, eram transmitidos através de ondas de rádio. Mais tarde os Posbi desenvolveram outros sistemas de comunicação, entre eles o acústico. Ao abordar uma nave qualquer no espaço, sua mensagem é: “Vocês são vivos de verdade?”. Logo após toda a tripulação biológica é destruída e as formas cibernéticas são assimiladas.

Os Borg são uma junção de vários elementos de muitas espécies humanóides diferentes que foram aperfeiçoadas com implantes cibernéticos, dando a eles um aumento em suas habilidades mentais e físicas. O nome Borg é uma abreviação de Ciborgue que por sua vez significa Organismo Cibernético. As mentes dos Borgs, são conectadas via implantes e redes a uma mente coletiva, a Coletividade Borg, personificada pela Rainha Borg e controlada por um hub central, a Unimatrix Um. Os Borg procuram "aperfeiçoar a qualidade de vida de todas as espécies, trazendo ordem ao caos", e para isso, integrando componentes orgânicos e sintéticos em sua busca pela perfeição. Para este fim, eles viajam pela galáxia, aumentando suas fileiras e avançando através da assimilação de outras espécies e suas tecnologias, subjugando indivíduos capturados injetando nanossondas em seus corpos e implantando cirurgicamente próteses, rapidamente alterando sua anatomia biológica e bioquímica para o padrão Borg. A mente coletiva inibe a individualidade, e assim impede o livre pensamento de todos os borgs - exceto a Rainha. Este fator contribui negativamente para que a coletividade evolua tecnologicamente por si só, de maneira que ao assimilar uma espécie, todo o conhecimento científico daquele povo, é absorvido pelo coletivo e aproveitado para o aperfeiçoamento da Coletividade Borg. É desta maneira que os Borgs evoluem. Os Borg exibem um alto grau de inteligência e adaptabilidade em suas táticas. A maioria dos meios de defesa ou ataque contra eles, somente funcionam uma única vez, pois quase imediatamente depois, eles se adaptam aos mesmos e assim não podem ser mais danificados. Ao abordar uma nave qualquer no espaço, sua mensagem é: "Nós somos os borg. Abaixem seus escudos e preparem-se para a abordagem. Sua cultura será adaptada à nossa. Nós adicionaremos suas qualidades biológicas e tecnológicas à nossa. Resistir é inútil."
Há milhares de anos existiu vida orgânica no mundo das máquinas conhecido como Cybertron. Hoje robôs inteligentes que possuem consiencia e tem a capacidade de sentir, perceber, e ter experiências subjetivas, habitam suas cidades, e são conhecidos por Transformers. A designação "Transformers" deriva da sua capacidade de se transformar, mudando e reorganizando os componentes de suas partes robóticas. Em sua forma primitiva, geralmente mas não sempre, possuem a forma humanóide e podem adquirir as formas de veículos, armas, máquinas, ou animais. Essa capacidade de transformação é comum a todos os membros da espécie. Apesar de "Transformers" ser o nome mais comum para esses seres, eles também são conhecidos como "Cybertronicos" que se refere a todo ser cuja origem é o planeta Cybertro.A sua Continuidade Transformers "vida" é concedida por uma faisca que reside dentro de seus corpos mecânicos, esta faisca ou centelha é parte da essência de Primus, o deus-criador dos Transformers. Um ser antigo e etéreo, cujas origens remontam aos primórdios do próprio universo. Durante a Beast Wars foi incorporado em sua construção carne sintética, que ajudou no disfarce e na sobrevivência em mundos habitados por formas de vida orgânica. Na era da Beast Machines, acontecimentos que conduziram os Transformers a se tornar Technorganic, onde sua fisiologia passou a inclui tanto componentes tecnológicos como biológicos, muitas vezes se fundindo em um nível celular, que resultou em uma gama maior de poderes.

sábado, 3 de setembro de 2011

Nave Cúbica






P-0127 - Entre as Galáxias - Kurt Mahr - Publicado em 7/2/1964.
...A nave era estranha em todas as suas linhas. As laterais e as superfícies de cima eram tudo menos planas. Havia sacadas e pequenas torres, cúpulas e saliências, nichos e rebaixos em grande número. Das cúpulas sobressaíam varas compridas providas de abanadores fixos. Nos nichos e rebaixos brilhavam luzes multicores e das sacadas emergiam garfos pesadões de três ou quatro dentes e nas saliências abauladas reinava intensa movimentação. No entanto, nem mesmo Meech pôde esclarecer o que significava todo aquele movimento. Em vista de tudo isto, Ron chegou a uma idéia que Meech jamais teria, por se tratar de um pensamento ilógico...
...As faces do cubo deviam ter, pelo menos, dois quilômetros de comprimento — isto de acordo com um cálculo sumário. Mas Ron se assustou assim mesmo, o monstro estranho era maior que o mais possante supercouraçado do Império Solar....
...Aquilo que sabíamos sobre esses seres vindos de fora da Galáxia representava uma catástrofe. Um belo dia apareceram. Suas naves espaciais, que eram gigantes em forma de cubo com inúmeras saliências e plataformas, deixaram-nos perplexos. Nenhum dos povos conhecidos da Galáxia jamais concebera uma construção como essa. O primeiro contato com os pos-bis não foi pacífico. As armas falaram sua língua, e tivemos de acatar a superioridade do inimigo. Levamos muito tempo para descobrir com quem estávamos lidando...

Atlan 0037 - Guardiães do Mundo Intra - Hubert Haensel - Publicado em 23/9/2005.
...Atlan levou a DYS-116 mais próximo à nave desconhecida. Os segundo pareciam mais longos, quando a parte superior da proa foi totalmente preenchida, todos os valores medidos caíram definindo um caos energético. A enorme a estranha nave que se colocava a frente e diagonalmente da DYS-116.Era um cubo com aproximadamente 50 quilômetros de comprimento em sua lateral. A superfície claramente estruturada, dava-se a impressão de se estar em órbita de um planeta e olhar perpendicularmente para baixo, e ver uma enorme metrópole com seus blocos de edifícios próxima um do outro, se empurrando em linhas retas e cruzamentos que se completam. A luz e sombra deram uma forma mais clara ao Cubo, entretanto não poderia se esconder todas as suas nuanças, porque a estranha nave espacial possuía em sua estrutura uma cor bege brilhante...
http://www.perry-rhodan.net/downloads/diverse/intrawelt01heft.pdf


O Cubo Borg é uma imensa nave estelar em forma de cubo que age como uma parte da coletividade Borg. Foi visto pela primeira vez no episódio "Q Who?" da série Star Trek: A Nova Geração sendo o primeiro contato dos Borg com a Frota Estelar em 2365. O cubo Borg é a nave mais utilizada para a assimilação de outras espécies pelo seu enorme poder. O projeto do cubo Borg é determinado pelos materiais que encontram e que a nave necessita. Os únicos princípios uniforme do projeto são as formas cúbicas, com um arranjos descentralizados, possuem alguns quilômetros de largura, se adaptam rapidamente a cada ataque recebido ou salto efetuado no hiperespaço, sua estrutura é dotada de um processo de auto-regeneração. Sua cor é cinza com nuanças em verde brilhante, luzes amarelas com brilhos verdes emanam de seu interior.